NÃO VOU ALIVIAR A CULPA DOS OUTROS

Sem medo de fechar os olhos
Não sei aonde vou
Mas vou de ouvidos abertos
O belo da vivência lúdica jaz análogo ao jazz
Tal qual a boa música propaga-se no espaço incerto do vento
Às vezes brisa nova
Às vezes tufão roll
Voando harmônicas como frutos de árvores
Brotam e florescem coisas novas e belas
Não vou arrancar meus olhos como punição
Bem como os poetas e os amantes
Eu estava reprimido
Impregnando
Enganado
Carregando o peso dos outros
Procurando eu permanecia confuso
Mas a obra da existência é o conhecimento
Novidades flutuam pra lá e pra cá
A vida é um corpo em decomposição
O novo é a sobrevivência física das relações
Uso tudo o que quero na hora e do jeito que bem entender
Sou o néctar da liberdade no cotidiano da humanidade
Não vou aliviar a culpa dos outros
Ver beleza no habitual é o meu bem querer

Pablo Treuffar
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NÃO VOU ALIVIAR A CULPA DOS OUTROS de Pablo Treuffar é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported.
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A VERDADE É QUE EU MINTO

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