O PRECÍPICIO ESTÉRIL DO EGOCENTRISMO DO NADA

Nós nunca amamos o outro e sim a imagem que o outro faz de nós
Se uma pessoa não nos vê da forma como pensamos e ou queremos ser, essa pessoa nunca será alvo do nosso amor.
O amor pelo outro é a maior prova do egoísmo humano.
Notem que quando estamos encantados, estamos enamorados pela intercessão da ideia que o outro faz de nós a legitimar a nossa ideia sobre nós e não pelo outro em si.
O mesmo acontece com a paixão
Não nos apaixonamos pelo objeto desejado e sim pelo desejo, e o desejo é nosso! 
Outra vez estamos sendo egoístas

É como Nietzsche disse: 
“Apaixonamo-nos mais pelo desejo do que pelo objeto desejado.”

Da mesma forma, o nosso amor pelo outro acaba quando não somos mais vistos da forma como queremos e ou pensamos ser

E assim caminha a humanidade para o precipício estéril do egocentrismo do nada

Somos seres únicos e egoístas
Todo o resto são falácias
E daí?

Pablo Treuffar
Licença Creative Commons
O PRECÍPICIO ESTÉRIL DO EGOCENTRISMO DO NADA de Pablo Treuffar é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported.
Based on a work at www.pablotreuffar.com
A VERDADE É QUE EU MINTO

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